É normal na adolescência os jovens terem um turbilhão de sentimentos, sentirem-se incompreendidos, com medos, incertezas e muito inseguros.
Eles possuem uma necessidade imensa de andar com os pares ou em grupo.
É normal possuírem muitas dúvidas, como: “O que devo fazer para ser aceito no grupo?” ou “Como quero ser reconhecido?”.
Também, possuem insegurança em relação a escolha do futuro profissional. É comum, muitas vezes, o adolescente desejar ter uma profissão e os pais desejarem para ele uma outra. Portanto, quando as pessoas que exercem esse papel de figura paterna e materna não permitem que o jovem faça as suas próprias escolhas, isso pode causar marcas profundas. Pois, quando o jovem faz suas escolhas, isso lhe ajuda a se tornar um ser desejante, que é fundamental para lhe constituir como sujeito.
Nesse período da adolescência os jovens estão em busca da sua identidade.
Nessa fase, vivem o luto de deixar o corpo infantil, com isso vem os receios de não serem aceitos no seu meio e na sociedade.
Às vezes, o adolescente é mais tímido, e por isso, aos poucos, vai se afastando do grupo porque vai se sentindo rejeitado.
Algumas vezes, sofre bullying, e acaba se isolando.
Alguns sentem crises de ansiedade e muitas vezes descontam as suas angústias na alimentação. A angústia não tratada leva alguns adolescentes ao sobrepeso, em contrapartida outros começam a fazer regimes mesmo estando magros, por se acharem gordos. Às vezes, isso pode se tornar grave e levar ao transtorno de anorexia ou ao transtorno da bulimia.
É comum em algumas ocasiões os jovens não se identificarem com os seus pares e passarem a sentir uma tristeza profunda, perderem o ânimo, sonhos e objetivos, podendo ocasionar o transtorno da Depressão. A Depressão, muitas vezes, leva o adolescente a realizar automutilação. O sofrimento é tão intenso que esse adolescente vê como única saída se cortar com faca, giletes ou se machucar de alguma maneira.
É normal o adolescente que se automutila chegar ao consultório e relatar:
“Me cortei para aliviar minha dor e meu sofrimento”.
Muitas vezes dizem:
“Minha mãe me falou que se eu amasse ela não faria isso, mas ela não entende, que por amor a ela eu me corto, senão eu me suicidaria”.
Então, os pais e familiares precisam ficar atentos, porque se o adolescente não conseguir pôr em palavras o seu sofrimento ele irá pôr em atos.
Por isso, procure ajuda de um profissional. O psicólogo pode ajudar proporcionando um espaço de escuta para esse adolescente. Sendo estimulado a falar e sendo escutado, o adolescente poderá dar novas saídas para essa sofrimento.
Psicóloga Angelita Eccel - CRP 07/27530
Psicoterapia individual para crianças, adolescentes, adultos e idosos
Atendimento presencial e online
Agendamento (51) 99831.0549
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