É mais comum do que se pensa, encontrar mulheres que não se permitem sair de uma relação, e são vários os motivos.
Entre eles, condições financeiras, mesmo que consigam encontrar outras maneiras para se sustentar. Aquelas pessoas que possuem medo da solidão, no entanto nem perceberam que já estão há anos sozinhas. Outras por causa da religião… “estarei ao seu lado até que a morte nos separe.” Ou como diz o dito popular, “Ruim com ele, pior sem ele!” Muitas arrumam bengalas, por exemplo: “quando meus filhos crescerem, quando me formar, quando pagar minhas contas”, entre outros. Também, existem aquelas que dizem… “agora que organizei minha vida, já tenho minha casa e minhas coisas não vou dividir num divórcio”.
Em muitas dessas situações, a mulher nem percebeu que já morreu por dentro há muito tempo.
Será, que as vezes recomeçar do zero não vale mais a pena?
Essas situações podem estar relacionadas a fatos que ocorreram na vida da mulher e foram internalizados. Como a crença de que não era capaz ou boa suficientemente, gerando inseguranças e medos.
Deve-se se fazer as seguintes questões, até que ponto esse relacionamento é saudável ou doentio? Quanto vale a minha paz? Será que tenho liberdade de verdade? Como estou me sentindo emocionalmente?
E é importante não julgar mulheres que passam por essa situação, que é de sofrimento intenso. Muitas podem estar passando por violência psicológica, física, patrimonial.
Ao acolher ao invés de julgar, podemos ajudar quando estiver faltando pouco para ela sair do casulo e se tornar borboleta. Lembrando que não é possível pular etapas de entendimento, cada um possui seu tempo de compreensão. No momento que estiver pronta e com suas questões resolvidas, então a mulher que sofre irá perceber que uma vida feliz só depende das suas escolhas. A mudança desacomoda, porém, é um incomodo passageiro.
Não espere migalhas… a vida é muito mais bela e generosa quando esperamos e depositamos a nossa riqueza no amor-próprio!
Psicóloga Angelita Eccel - CRP 07/27530
Psicoterapia individual para crianças, adolescentes, adultos e idosos
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